Voltando à rotina...

Postagem interestadual pra vocês!

Cheguei ontem à Brasília. Poisé, ao que me parece as notícias brasilienses chegarão sempre com um dia de atraso.
Ao contrário da previsão de algumas pessoas, ao que me parece as postagens não serão tão EMOtivas, com muito choro e muita lamentação! Parece que finalmente vou conseguir me encaixar por aqui... Aí você me pergunta, mas deu pra sentir isso com um dia de aula?! hehe, é assim que as coisas são! Algumas "figuras" cruzaram meu caminho hoje em uma das aulas, parece que a convivência com elas tem futuro.
Bem, mas nem tudo são flores. Assim que eu cheguei na apartamento ontem recebi a notícia de que provavelmente terei de procurar um novo teto. Sábado a noite o namorado de uma das meninas que moram comigo foi "sequestrado" na porta do nosso prédio quando estava indo embora. Felizmente nada aconteceu e ele logo foi solto (tirando o prejuízo de uns cinquenta mil reais, ele está bem!). Porém as meninas estão em pânico e pretendem desfazer a república. Para mim é uma pena, pois da minha casa por aqui eu sempre gostei. Espero que elas mudem de idéia. Se num mudarem, cruzem os dedos para que eu encontre outro lugar legal pra morar.

Na UnB, a situação tá meio caótica (fui curtir com as reformas na UFG e esbarrei com elas por aqui também), todos os banheiros próximos à FAC (Faculdade de Comunicação) estão interditados. Sem comentários! Fora isso, o resto por enquanto vai bem. Alguns professores picaretas (mas é impossível não ter nenhum), um bando de calouros perdidos (tadinhos, essa fase é meio traumatizante), a turminha da bagunça que já tá organizando festas (sendo a primeira delas ainda essa semana, que é a comemoração de um ano da nossa turma)... E assim as coisas vão se ajeitando. Ah, achei uma colega de dança de salão por aqui (bem que poderia ter sido UM colega, né? dançar com mulher num rola)!

Bem, acho que por hoje é isso, vou ver se começo a fazer textos mais temáticos, no lugar de um diário.
Me escrevam, mandem e-mail, comentem no blog, não me deixem à parte das novidades goianienses! Se quiserem podem ligar também, não me importo... hehe
Saudades.

Hasta la vista!

Meus queridos leitores...(haha, quem vê até pensa! Na verdade, meus queridos amigos que se dão ao trabalho de ler o que eu escrevo), Estou aqui para me despedir.

Não, não vou desativar o blog, e não, também não vou me matar! Não se preocupem!
Na verdade estou voltando para Brasília. Para quem ainda não sabe eu "moro" lá durante o período letivo. Estudo, apesar das muitas calúnias que dizem ao contrário, tentando assim realizar o sonho de escrever, quer dizer de ganhar dinheiro com isso, e poder ver meu nome em um jornal, como jornalista! (Chique, não?! Ah, se você num acha, deixa pra lá! Mas eu acho, rum!)

Bem, não vou sumir também, meus amigos goianienses podem ficar tranquilos que estarei sempre aqui (para desgosto de alguns que pensaram que agora iriam se livrar de mim, hehe). Apenas ficará mais difícil entrar em contato, orkut e MSN, apenas nos fins de semana, assim como ter o privilégio (pretensão minha?!) de me encontrar por aí. Mas se quiserem falar comigo, liguem, mandem e-mail, terei o prazer de parar um pouquinho pra conversar!

Desde já saudades de todos vocês! Não me esqueçam, tá?! Tentarei manter minhas postagens em dia! Qualquer novidade brasiliense, conto pra vocês!

Beijos e muito carinho, Ju!

Momento poesia

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Semana Musical #4

Minha Casa
Zeca Baleiro

É mais fácil cultuar os mortos que os vivos
mais fácil viver de sombras que de sóis
é mais fácil mimeografar o passado
que imprimir o futuro

não quero ser triste
como o poeta que envelhece
lendo maiakóvski na loja de conveniência
não quero ser alegre
como o cão que sai a passear com o seu dono alegre
sob o sol de domingo
nem quero ser estanque
como quem constrói estradas e não anda
quero no escuro
como um cego tatear estrelas distraídas

amoras silvestres no passeio público
amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
tempestades que não param
pára-raios quem não tem

mesmo que não venha o trem não posso parar
veja o mundo passar como passa
uma escola de samba que atravessa
pergunto onde estão teus tamborins
pergunto onde estão teus tamborins

sentado na porta de minha casa
a mesma e única casa
a casa onde eu sempre morei

Semana 4 (de 2 a 9 de março de 2008)