sábado, 22 de outubro de 2011

Último poema de 2008

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Eu? eu quero sempre mais!

Já percebeu como a vida pode ser irônica às vezes?
Rimos, brigamos, choramos... Achamos que a vida não vale a pena quando algo não sai conforme o planejado. Ficamos sonhando acordados, idealizando coisas, pessoas e situações. Mas quando vem a realidade... TIBUM! Tomamos um banho de água fria.

"Dos meus sonhos, eu procuro acordar e perseguir meus sonhos". Sim, eu estou citando a Pitty, pois como sua música: eu quero sempre mais. E para isso, não adianta sentarmos e ficar chorando porque as coisas não correspondem ao nosso imaginário. Perdemos boas oportunidades por estar esperando alguma coisa perfeita. A perfeição só se atinge com a prática, ou nem com ela, então melhor começar agora.

Esqueçamos nossos sonhos coloridos e perfeitos. É hora de pegar o papel, uma folha em branco, sentar na cadeira e pensar "o que eu quero da minha vida, qual meu verdadeiro sonho?" Só sabendo o que queremos é que podemos fazer alguma coisa para conseguir. e é fundamental que estejamos preparados para os percalços durante nossa jornada, porque eles existirão. Não paralise diante deles,faça alguma. Destrua-os, ou simplesmente escolha um caminho alternativo, o importante e não desistir.

Outro ponto importante que estou aprendendo com o tempo, é que quando fazemos algo de que gostamos e do que nos orgulhamos, tudo é melhor. Os desafios continuam existindo, você se cansa da mesma forma, mas pelo menos você tem vontade de continuar e ver tudo pronto. Então, se você aceita uma dica, ache aquilo do que você gosta.

Por hoje, é isso. Ignorem toda pieguice, eu pretendo melhorar isso.
Beijo


Três anos e muitas mudanças depois

Sinceramente, esqueci que um dia criei um blog que foi tão longe. Tudo bem que conteúdo mesmo é pouco, mas, ainda assim, foram 36 postagens (e alguns comentários, inclusive). Fico orgulhosa, e ao mesmo tempo desiludida comigo mesma. Esse é um projeto que eu não deveria ter abortado. Mas, tudo bem, nunca é tarde para nos arrependermos e voltarmos atrás (eca, que frase mais batida).

Aliás, começo pedindo desculpas pelo número de clichês e frases feitas que existem por aqui. Reli tudo o que está escrito, e acredito que estes três anos que se passaram foram muito bons para mim. Creio que amadureci meu texto e minhas ideias, me sinto quase outra pessoa. Se vocês quiserem, podem conhecer um pouquinho dessa nova Ju lendo os novos posts. Alguns, inclusive sobre assuntos já escritos, mas dos quais não tenho a mesma opinião.

Infelizmente, já começo justificando a pouca regularidade e frequência com que postarei. Quero sim, retomar este projeto, porém este é um momento especialmente tenso para mim (vésperas de formatura, atolada no trabalho de conclusão), mas sempre que der acrescentarei uma nova ideia por aqui. Espero conseguir voltar a algo mais parecido com o início do blog, com minha opinião sobre assuntos diversos, nada de diário (assim espero).

Minha primeira medida vai ser postar um texto que já pronto por aqui (próximo post). Coloco ainda hoje de manhã. Bem, é isso.
Até a próxima.