sábado, 23 de fevereiro de 2008

Deixe que outros falem por mim #2

Considerações de Aninha

Melhor do que a criatura,
fez o criador a criação.
A criatura é limitada.
O tempo, o espaço,
normas e costumes.
Erros e acertos.
A criação é ilimitada.
Excede o tempo e o meio.
Projeta-se no Cosmos

Cora Coralina

Semana Musical #2



Você existe, eu sei
Biquini Cavadão

Há tanto tempo venho procurando
Venho te chamando
Você existe, eu sei

Em algum lugar do mundo você vive
Vive como eu
Onde eu ainda não fui

Como é o seu rosto
Qual é o gosto que eu nunca senti
Qual é o seu telefone
Qual é o nome que eu nunca chamei

Se eu esbarrei na rua com você
E não te vi, meu amor,
Como poderia saber

Tanta gente que eu conheci
Não me encontrei, só me perdi
Amo o que eu não sei de você

Semana 2 (de 17 a 23 de fevereiro de 2008)

Mais uma divagação...

Redescubramos o prazer de olhar nos olhos das pessoas. Chegamos a um tempo onde quando conversam as pessoas olham para todos os lugares, menos para o rosto, os olhos do outro. Dizem que os olhos são os espelhos da alma. Deve ser verdade. Só se pode ter uma conversa sincera com alguém a partir do momento em que se tem coragem de conversar com as pessoas frente a frente, olhos nos olhos.

Tentem. É difícil, mas logo você vai ver o quanto é bom. O quanto as amizades se tornam mais verdadeiras, mais fortes.Não ter medo dos olhos alheios, é um presente que você pode se dar! Tente!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Arma, bola e Joe!

Para quem ainda não viu, e para quem acha que não faço nada na faculdade!
Esse é meu trabalho final de Oficina Básica de Audio Visual, no 1° semestre!
Espero que gostem!

Juliana Reis

ps.:Desde o roteiro à edição tudo foi feito pelo nosso grupo.


Arma, Bola e Joe é um dos trabalhos da faculdade do qual tenho muito orgulho. Produção de caloura, emocionada por se sentir cineasta. Além do filme ser uma gracinha, também foi muito importante para me integrar aos novos colegas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

♪ ♫ ♪ Be our Guest ♪ ♫ ♪



Da série: coisas que eu gosto.

Solte o seu corpo! Curta a vida!


Dançar? Hum... é bom!

Vejam só que prático... dançar é bom para a saúde do corpo e da mente, e é um exercício divertido, que dá prazer! Ótimo exercício, pois queima gorduras, fortalece os músculos, te deixa mais flexível, melhora a postura e ajuda na coordenação motora. Memória e disciplina também acabam por entrar na dança! (Com o perdão do trocadilho!). Para melhorar quando a gente dança se aproxima das pessoas, adiquire intimidade, liberta o corpo para expressar suas emoções, alivia o stress!

Todo mundo pode dançar, afinal desde o começo dos tempos o homem se expressa por movimentos corporais, antes mesmo de aprender a se expressar por palavras e sons. A dança talvez seja a mais antiga das artes. Ou seja, dançar é colocar em movimentos o que você está sentido no momento. Ouça uma música que lhe agrada. Se deixe levar pelo som... pronto! Você está dançando!

E, se quer um conselho, aproveite a vida! Cante, dance e seja feliz!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Hum... éh... ãnh... Ah, sei lá!

Soneto da Fidelidade
Vinícius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Bem diz o poeta, “Que não seja imortal, posto que é chama”. Amores, paixões, nada disso dura para sempre. Pessoas que ficam juntas a vida toda é muito mais por amizade e companheirismo que por paixão. Hoje não acredito mais em amores eternos e príncipes encantados, mas penso que um dia conhecerei alguém, que por algum tempo, me fará voltar a acreditar. E isso pode virar uma coisa mais séria, ou não. Espero, porém que “seja infinito enquanto dure”.

Há pessoas que se aproximam de nós e não saem das nossas cabeças, consomem nosso tempo e atenção. Isso é o que muitos chamam de paixão. Algumas dessas paixões se tornam amor. Uma afeição profunda, querer bem ao outro independente de estar ou não com você. Todas as pessoas vivem paixões e amores ao decorrer de suas vidas, algumas vezes isso vira um relacionamento. Só que para que isso aconteça, existem diversos outros fatores. Conviver com alguém não é fácil. Aliás, eu diria que lidar com gente é a coisa mais difícil que há. As pessoas são imprevisíveis. Por isso, por mais que algumas pessoas se amem, não conseguem viver juntas.

Para manter uma relação, independente de qual tipo ela seja (amorosa, familiar, de amizade...), é preciso paciência, aprender a lidar com defeitos, relevar erros, saber perdoar, aceitar críticas e sugestões. Por isso, parei de sonhar com meu “Happy end”. Não é possível viver feliz para sempre, mas é possível aproveitar ao máximo cada pequeno momento de felicidade. E é isso que deveríamos fazer. Viver o momento e deixar o depois pra depois!

Ps.: Mais uma das minhas divagações vagas e imprecisas, que não chegou a lugar algum. Não sei, no entanto, se a intenção era chegar a algum lugar. Foi só um amontoado de palavras que vieram à cabeça enquanto não fazia absolutamente nada. Depois dizem que o ócio é criativo! Sinceramente, estou mais é precisando de uma ocupação séria pra minha cabeça, credo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fraternidade e defesa da vida

Hoje fui à missa, e encontrei um tema interessante para discutir. Não, não vou falar de religião, ou tentar converter ninguém! O assunto sobre o qual decidi tratar é o tema da campanha da fraternidade desse ano cujo lema é "Escolhe, pois, a vida!".

Outro dia eu conversava com uma grande amiga, e discutíamos sobre quantas meninas próximas a nós estão grávidas. E ela acabou me dizendo que se isso lhe acontecesse, hoje, provavelmente teria coragem de abortar. Mas que com certeza se arrependeria pelo resto da vida. Isso mexeu comigo. Pensando bem, se há tantas jovens por aí a um caminho de tornarem-se mães tão cedo, quantas não haverão interrompem a gravidez, por pesarem o quanto isso lhes custará?

Será isso justo? “Só escolhe o aborto, aquele que já nasceu”. Essa frase ficou martelando minha cabeça. É muito fácil chegar à conclusão que um filho virará sua vida de cabeça para baixo. Mas e essa criança, ela também não tem direito de futuramente refletir sobre a própria vida? Pode ser duro ser mãe, mesmo quando é um evento planejado, imagine quando ocorre um “acidente”. Muitas moças correm o risco de serem expulsas de casa, inclusive. Mas acho extremamente egoísta pensar em aborto. Existem inúmeros métodos contraceptivos, cuja finalidade é justamente evitar essa situação. Podem falhar? Claro! Nenhum deles garante total eficácia. Porém, na maioria dos casos acidentais, o que ocorre é que não houve nenhuma proteção.

Eu pergunto, quem fez a “burrada”? O feto é que não foi! Então porque ele é quem deve pagar com a própria vida? Entendo que em muitas circunstâncias a mulher não tem estrutura para começar uma família. Mas mesmo assim a criança tem o direito de nascer. Se não crescerá ao lado dos pais biológicos, isso não vem ao caso. Há inúmeras famílias que sonham em ter filhos, gastam fortunas em tratamentos de fertilidade e até mesmo ficam anos em filas de espera de adoção. Se não quiser ser mãe, de fato, que pelo menos dê a essa criança a chance de nascer e encontrar alguém que a ame, e que se responsabilizará por ela.

Há outra discussão quanto ao assunto, que diz respeito à legalização da prática do aborto. Se isso acontecer, provavelmente o “peso na consciência”, que ainda é o que muitas vezes impede que a mulher recorra a essa solução, deixará de existir, e esta tornar-se-á banal. Devemos pensar na conseqüência de nossos atos antes de colocá-los em prática. E caso algo saia em desqcordo com o planejado, arquemos com as conseqüências.

Sei que isso pode parecer moralista ao extremo, e que muitas pessoas podem pensar que “ela só fala isso porque não é com ela”, mas é assim que vejo a vida. Conheço garotas que encararam o desafio. Não é fácil. Há muitos sacrifícios que se fazem necessários. Mas jamais lhes ficará o peso na consciência, e o trauma de ter um dia matado seu próprio filho!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Reflexão

“Choro de raiva
Você é o motivo
Você é o culpado
Estou cansada
De não ser notada

Você passa por mim
Você pode até me ver
Mas nunca me enxergar
Eu, boba
Fico a esperar

O tempo passa...
Um dia você vai tentar
Porém, vou te esnobar
Sua vez de chorar!”

Juliana Reis

Ps.: Isso é mto, mto antigo! Quase uma Kelly Key, né?! (baba, baby, baby, baba)

Semana Musical #1

Desculpas já não peço mais...
Frejat

Cansei de não gostar de mim
Daqui pra frente não vai ser mais assim
Serei o meu melhor amigo
Inimigos como eu não preciso
Então vêm, eu te convido
Quer dividir comigo o paraíso?
O inferno é meu velho conhecido
Te mostro meu esconderijo
Desculpas já não peço mais
Fui ao inferno procurando paz
Não vou desperdiçar alegria
Amor, não precisa de filosofia
Cada ruga em mim te merece
Não confunda os desejos, agradece
E os presentes que eu te dei
São espinhos que em carinho transformei
Desculpas já não peço mais
Fui ao inferno procurando paz...
O que feriu a minha pele me ajudou a entender que a dor de quem se esquece é cruel como nem o inferno pode ser. Desculpas já não peço mais...

Semana 1 (de 13 a 16 de fevereiro de 2008)