quarta-feira, 5 de março de 2008

Nada com nada, de verdade!

Estou com vontade de dizer algo que não sei bem o que é. Estou com vontade de chorar, esbravejar. Estou com muita raiva, mas não sei porque, estou com ódio e não sei de quem.
Difícil de entender? Talvez. Mas nunca disse que seria fácil.
Sou ciumenta, sou chata, sou impaciente e possessiva. Mas sou uma boa menina apesar de tudo (e, sim, a palavra é menina, porque sinto-me distante da mulher que alguns vêem em mim). Sou carismática e gosto de fazer com que as pessoas ao meu redor se sintam bem. E as vezes peco por isso, pois acabo por sufocá-las, e afastá-las.
Tenho poucos amigos de verdade, mas os que assim são chamados podem contar comigo sempre, pro que der e vier. Porém, a cada dia que passa, me sinto mais sozinha, mais distante de tudo e de todos. Sinto-me como uma estranha atirada num lugar onde todos são próximos. Tenho a impressão que não deveria ser assim. Conheço bem algumas dessas pessoas, e começo a conhecer outras, mas tenho a sensação que ninguém me conhece. Ninguém entende, sente, ou pressente minhas aflições, meus desejos, meus conflitos, minhas incertezas!

Sinto falta de pessoas com quem eu possa compartilhar tudo, mas cada vez mais duvido que existam pessoas assim. Sinto-me só. Carente? Talvez! Ou, quem sabe, apenas esteja sentindo saudades de algo que nunca tive (seria isso possível?). Não tente entender, não é a intenção. Só queria desabafar, e como não tinha com quem fazê-lo, que meu confidente seja um papel em branco!

Provavelmente alguém lerá isso, dependendo de quem for, já posso antecipar as curtições, mas não importa, nesse momento, tudo que eu precisava era, de fato, colocar pra fora um monte de coisas que vem a minha cabeça do nada...
Só!

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