segunda-feira, 14 de abril de 2008

Conclusões difíceis

Sempre me senti a “vítima do mundo”.
Às vezes penso que gostava de me sentir assim. É muito fácil dizer que ninguém gosta da gente, que ninguém faz nada por nós, ou mesmo que a vida é uma droga! Difícil não é achar motivos para reclamar e lamentar. O que é difícil é olhar pro lado e ver que há pessoas sofrendo por motivos reais, pessoas que realmente têm o que poderíamos chamar de uma droga de vida. Mas essas mesmas pessoas ainda acham motivo para sorrir e para aproveitar a vida. Difícil é ver o quão pequenos e bobos são nossos problemas, o quão fáceis de resolver podem ser se apenas tomarmos uma decisão e agirmos. Difícil é encarar a vida de frente, é ver o quanto acontecem coisas maravilhosas com a gente o tempo todo e nem percebemos. Se lamentar é muito fácil. Fazer alguma coisa pra melhorar é que é difícil.

Damos infinita importância a coisas bobas e que não darão em nada, enquanto coisas importantes são esquecidas e proteladas. A vida não é o amanhã, não é o futuro, nem mesmo o que “eu irei ser quando crescer”, quando me formar, quando estiver trabalhando e ganhando dinheiro. Não é o nome que terão meus filhos, como será a minha casa, minha família e minha vida quando tudo estiver perfeito.
Não... a vida é o agora, o que estou fazendo nesse momento, o quanto estou aproveitando cada segundo nesse instante. A vida é o que eu faço que ela seja. É estar com os amigos e curti-los como se nunca mais os fosse ver. É falar o que pensa, se divertir e saber admitir os erros e pedir perdão. É estar com a sua família agora, e saber que eles é quem sempre estiveram, estão e estarão ao seu lado. É aproveitar a escola, os colegas, as férias, mas não pensando no que serão e sim no que são.

É não deixar nada para amanhã, é não esperar a perfeição de ninguém, é fazer o que quiser, quando quiser desde que não fira ninguém de forma alguma. É saber quem você é, e se o que você é não o fizer feliz, é deixar de sê-lo, não depois, não quando isso ou aquilo mudar, mas agora. Temos de encarar nossos problemas, temos de saber que eles existem. Mas não devemos exagerar suas proporções. Não devemos ser as “vítimas do mundo”, porque pensando bem, sempre há algo bom acontecendo com a gente, e sempre, SEMPRE poderia ser pior.

2 comentários:

Lucas Alves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas Alves disse...

Frequentimente, dou uma espiada no teu blog!

Inclusive fiz indicação do teu blog no meu blog...

Tive essa livre atitude nem sei porque...

Abraços