terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Hum... éh... ãnh... Ah, sei lá!

Soneto da Fidelidade
Vinícius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Bem diz o poeta, “Que não seja imortal, posto que é chama”. Amores, paixões, nada disso dura para sempre. Pessoas que ficam juntas a vida toda é muito mais por amizade e companheirismo que por paixão. Hoje não acredito mais em amores eternos e príncipes encantados, mas penso que um dia conhecerei alguém, que por algum tempo, me fará voltar a acreditar. E isso pode virar uma coisa mais séria, ou não. Espero, porém que “seja infinito enquanto dure”.

Há pessoas que se aproximam de nós e não saem das nossas cabeças, consomem nosso tempo e atenção. Isso é o que muitos chamam de paixão. Algumas dessas paixões se tornam amor. Uma afeição profunda, querer bem ao outro independente de estar ou não com você. Todas as pessoas vivem paixões e amores ao decorrer de suas vidas, algumas vezes isso vira um relacionamento. Só que para que isso aconteça, existem diversos outros fatores. Conviver com alguém não é fácil. Aliás, eu diria que lidar com gente é a coisa mais difícil que há. As pessoas são imprevisíveis. Por isso, por mais que algumas pessoas se amem, não conseguem viver juntas.

Para manter uma relação, independente de qual tipo ela seja (amorosa, familiar, de amizade...), é preciso paciência, aprender a lidar com defeitos, relevar erros, saber perdoar, aceitar críticas e sugestões. Por isso, parei de sonhar com meu “Happy end”. Não é possível viver feliz para sempre, mas é possível aproveitar ao máximo cada pequeno momento de felicidade. E é isso que deveríamos fazer. Viver o momento e deixar o depois pra depois!

Ps.: Mais uma das minhas divagações vagas e imprecisas, que não chegou a lugar algum. Não sei, no entanto, se a intenção era chegar a algum lugar. Foi só um amontoado de palavras que vieram à cabeça enquanto não fazia absolutamente nada. Depois dizem que o ócio é criativo! Sinceramente, estou mais é precisando de uma ocupação séria pra minha cabeça, credo!

Nenhum comentário: